Um homem de 27 anos foi indiciado pela Polícia Civil por importunação sexual e perseguição contra uma professora de academia em Araguaína, no norte do Tocantins. A polícia apurou que a vítima chegou a comunicar o fato à chefia, mas foi orientada a não denunciar porque o aluno tinha contrato com o estabelecimento.
O caso foi registrado em março deste ano e investigado pela 26ª Delegacia de Polícia de Araguaína. Segundo informado pela PC, no dia do fato o aluno pressionou a vítima contar a parede e a assediou sexualmente.
A mulher empurrou o aluno, mas enquanto tentava se desvencilhar ele passou a mão em suas pernas e partes íntimas. Depois disso o suspeito saiu do local e a vítima ficou chorando em estado de choque.
A vítima relatou que estava sendo incomodada pelo aluno há bastante tempo. Ele sempre tentava tocar em seu corpo de forma sútil, além de fazer diversas investidas.
Para a polícia ficou caracterizada a perseguição, invasão e perturbação contra a liberdade e privacidade da vítima. No interrogatório o homem disse que tudo não passou de uma “brincadeira”.
A polícia também afirmou que o caso será informado ao tribunal de ética da Ordem dos Advogados, pois a vítima contou que procurou a direção do estabelecimento, mas foi orientada pelo setor jurídico a não registrar um boletim de ocorrência porque a empresa iria tratar do caso de maneira informal.
Com a conclusão do inquérito o homem foi indiciado por importunação sexual e perseguição. Depois o caso foi enviado à Justiça e ao Ministério Público. Se for condenado com as penas máximas o suspeito poderá pegar até sete anos de prisão.
Autor:Redação AMZ Noticias