O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso - Famato, está preocupado com as repercussões negativas que podem advir do Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso.
Normando Corral diz que faltou embasamento técnico e científico na elaboração do documento para se essa proposta for levada adiante, comprometeria o setor que é o principal motor da economia mato-grossense.
“Nós não precisamos de mais restrições na produção. Essas restrições impostas à agropecuária de Mato Grosso, que é a base econômica do estado, significa mais atraso, mais prejuízo. Produtores rurais de alguns municípios ficarão proibidos de realizar suas atividades agropecuárias em 70% a 80% do seu território”, declarou.
Segundo Corral, o projeto elaborado pela Seplag/MT não tem o embasamento necessário. Ele defende a participação do agronegócio na concepção do projeto que afeta diretamente o setor. O presidente do Sistema Famato afirma que a proposta apresentada “não tem sentido”. Lembrou ainda que o Zoneamento destina-se até a áreas para a produção da agricultura familiar.
Corral acredita que um estudo desses precisa ter base científica para apresentar-se respaldado. “O grande impacto que tem causado agora é a restrição na atividade em áreas úmidas, como se nas áreas úmidas não fosse possível fazer agricultura e pecuária! Citou o caso das regiões Araguaia e do Guaporé, que podem ser afetadas pela proposta inicial. Salientou ao Canal Rural “que o agronegócio vai produzir como sempre, de forma ambientalmente correta dentro da técnica e da ciência”.
Autor:Redação AMZ Noticias